terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Minha mãe faz assim

Caçarola Italiana

Coisas que vão:

4 ovos caipiras;
12 colheres (sopa) de açúcar refinado;
4 colheres (sopa) de farinha de trigo;
2 colheres (sopa) de manteiga de leite;
2 copos de leite integral (morno);
1 pires (cheio) de queijo Minas meia cura, ralado.

Como se faz:

Numa tigela acrescentar os ovos, o açúcar e a manteiga e bater vigorosamente com batedor de arame, reserve.

No liquidificador bater o leite com a farinha de trigo.

Acrescentar o leite batido com a farinha na primeira mistura mexer bem e por último acrescentar o queijo.

Coloque em uma assadeira untada e polvilhada com farinha de trigo. Leve ao forno pré-aquecido a temperatura de 170ºC, por 35 minutos. Depois de assado, deixe esfriar polvilhe com açúcar de confeiteiro e canela, corte em pedaços a seu gosto antes de servir.

Receita do caderno de: Auxiliadora Valle Nascimento

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Biscoito frito de polvilho

Coisas que vão:

1 kg de polvilho doce;

2 copos (requeijão) de leite;

Sal a gosto;

Ovos até o ponto de enrolar;

Óleo para fritar.

Como se faz:

Ferva o leite e escalde o polvilho misturado com o sal. Acrescente os ovos aos poucos, sovando bem. O ponto da massa é o de enrolar sem grudar na mão. Frite em óleo na temperatura média.

CHÁ DE FLOR DE HIBISCO

Hibiscus sp.>


Dizem que emagrece, mas como não sou médico, não posso afirmar. Passei a tomar diariamente esse chá, vocês não fazem idéia!!!
Refrescante, gostoso e muito mais.

Coisas que vão:
3 a 4 colheres de flores de hibisco, secas;
1 litro de água mineral.

Como se faz:
Colocar a flores secas numa chaleira com a água e aquecer até o ponto de começar a borbulhar.
Desligar o fogo e deixar em infusão por 8 minutos. Coar, adoçar a gosto e tomar. Melhor servir bem geladinho.

Aguardem, vou inserir fotos da iguaria.

Hibiscus
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Hibiscus L. é um gênero botânico, com cerca de 300 espécies, inserido na família das Malvaceae, com flores e folhas exuberantes. Devido à nova taxonomia pela filogenética (APG), muitas espécies estão migrando para outros gêneros, como por exemplo, o Hibiscus esculentus L. agora é Abelmoschus esculentus (L.) Moench (quiabo). O cultivo, tanto ornamental como econômico, está disseminado nas regiões subtropicais e tropicais, cuidando para não sofrerem com geadas e temperaturas baixas constantes. Hibiscus significa Ísis (deusa egípcia), em grego.

Ainda não falei da minha foto





Todo ano acontece aqui em Araxá, MG, o "FESTIVAL INTERNACIONAL DE CULTURA E GASTRONOMIA DE ARAXÁ", realizado pelo meu amigo e parceiro do "Clube da Cozinha Araxaense", Juninho Lemos (JL).

De 27 a 31 de maio de 2009 realizou-se a 3ª edição do Festival Internacional de Cultura e Gastronomia de Araxá. Mais uma vez, artistas renomados e chefs consagrados se encontraram em Araxá para renovar a essência desse grande evento: a fusão das artes plásticas e cênicas, da música instrumental e de tantas outras manifestações culturais com a gastronomia internacional e a culinária regional. Uma química perfeita que se supera a cada edição.

A foto que estou falando é do festival, tirada no "velório do boi"

Assa-se um boi inteiro, lógicamente eviscerado, em uma enorme churrasqueira construida em aço inox (conserva calor), noite adentro, vamos virando o dito cujo, comendo tira gostos e bebericando algumas. O tempero é somente sal grosso que vamos jogando com as mãos e vai pregando no boi.

Também tem a Paela Caipira (Sou um dos Chefs) para degustação, feita com cada pedacinho da nossa querida Minas Gerais.

Venham conhecer a próxima edição em Maio de 2010, não percam!

domingo, 6 de dezembro de 2009

Costelinha de porco com ora-pro-nobis na cama de angu mole



Prato principal servido numa das reuniões do "Clube da Cozinha Araxaense".

O Clube da Cozinha de Araxá foi fundado em 18 de março de 1993 por uma turma de amigos, da qual, faço parte. O objetivo era reunirmos para um bate papo e permitir um intercâmbio de conhecimentos culinários, criando comidinhas e bebericandos umas e outras.

Hoje o clube é mais voltado para o turismo, reinvenção da culinária de raiz, comidas típicas e irreverentes da região. Conta com o reconhecimento entre os maiores nomes do ramo participa em festivais gastronômicos, inclusive o de Araxá, realiza intercâmbio entre clubes gourmets, parcerias com escolas gastronômicas e divulga a culinária araxaense em todo o Brasil, levando boa comida e irreverência com histórias e causos.

Por enquanto, uma reuniao por mês, todas na primeira terça-feira do mês, assim procedendo, uma entrada, três pratos principais, na ordem e sobremesa.

Na próxima postagem, vou falar dos nossos patrocinadores e parceiros. Aguardem!

Agora vamos voltar para "Costelinha"

Essa receita não foi criada aqui em Araxá. Desde meus tempos de criança eu tenho o prazer de degustar essa iguaria, já experimentei várias receitas, todas ótimas!!!

Um pouco da Ora-pro-nobis

Ora-pro-nobis

Nome científico Pereskia grandifolia Haworth - No norte de Minas é conhecida como a "Carne de pobre", por causa do nível de proteinas.
Família CACTACEAE
Sinonímia popular Jumbeba, rosa-madeira, groselha-da-américa, groselha-dos-barbados, groselheira-das-antilhas.
Parte usada Folhas frescas e secas, frutos.
Propriedades terapêuticas Emoliente, expectorante.
Princípios ativos Proteínas, vitamina A, magnésio, fósforo, cobre.
Indicações terapêuticas Anemia (desnutrição).

Informações complementares

Sinônimos científicos

Cactus grandifolius Link
Rhodocactus grandifolius (Haw.) Kunth
Cactus rosa Vell

Outros nomes comuns

Cactos-rosa
quiabento.

Características
Espécie arbustiva ou arbórea, de 3 a 6 m de altura. Muito ramificada, com ramos cilíndricos, espinhosos, de até 4 cm de diâmetro. Folhas simples, oblongas ou estreitamente obovadas, com ápice obtuso, base atenuada, curtamente pecioladas, bordos ondulados, peninérveas, com nervuras proeminentes, de até 10 cm de comprimento, verde-escuras. Flores róseas, dispostas em pequenas cimeiras, com aproximadamente 9 flores.

Fruto baga, glabras, obovóide com ápice invaginado e base aguda, verde e amarelo. Sementes numerosas, de coloração marrom escuras a pretas e brilhantes.

Usos populares
Medicinalmente suas folhas são usadas no tratamento contra o colesterol, e as folhas novas, maceradas com azeite são usadas no tratamento de furúnculos. São comestíveis em forma de salada ou em cozidos. Planta ornamental, apreciada por suas flores róseas. É usada, também, como cerca viva.

Flor: outubro a dezembro. Fruto: janeiro a maio

Origem
Brasil

Descrição
Arbusto trepador ramificado de até 3m de altura e totalmente armado de acúleos, que vegeta em diversos pontos do nosso território, especialmente nas restingas.

Cada uma de suas suculentas folhas é munida de dois pequenos espinhos. As flores, de cor brancacenta, dispõem-se em panículas terminais. Os frutos consistem em pequenas bagas amarelas, angulosas e de sabor insípido. Prefere solos rico em matéria orgância.

Propagação
Por sementes, mudas e enraizamento de estacas.

Indicação, preparo e posologia
Planta utilizada como cerca viva. Na medicina é utilizada para tratar tumores e outros tipos de inflamações cutâneas, anti-sifilíticas. Na desnutrição utilizar as folhas frescas ou secas no feijão, no preparo de saladas, refogados, na sopa e sucos.


Agora que conhecemos a dita cuja, vamos ao que realmente interessa.

O preparo desse prato é um pouco demorado, a começar pela limpeza e higienização do ingrediente principal.
Fonte: Internet

Fiz assim:

Costelinhas de porco com Ora-pro-nobis na cama de angu mole

Coisas que vão:

2 kg de costelinha de porco;
4 litros de água;
300 ml de caldo de limão china;
300 ml de cachaça;
Sal q.b;
4 colheres de sopa de banha de porco;
4 dentes de alho bem picadinhos;
2 cebolas grandes bem picadinhas;
2 cenouras picadas em cubinhos;
200 ml de vinho tinto seco de boa qualidade (pode-se usar um Porto);
1.1/2 colher de sopa de colorau (Urucum);
10 tomates sem pele e sem sementes picados em cubos (tomate concassé);
Pimenta do bode a gosto;
1 litro de caldo de galinha caipira (pode-se usar em cubos);
Uvas passa a vontade.

Como se faz:

Corte as costelinhas em pedaços . Em uma panela, coloque a água e, quando estiver fervendo, acrescente a cachaça, o caldo de limão e coloque as costelinhas. Deixe ferver por pouco tempo (3 minutos). Escorra e reserve.

Numa panela de ferro, derreta a banha de porco. Coloque as costelinhas na panela, e acrescente tempero a gosto. Deixe fritar por alguns minutos, até ficarem douradas, vire-as para dourarem de todos os lados. Retire as costelinhas da panela e reserve.

Descarte uma parte da gordura que está na panela e volte com ela ao fogo. Acrescente na ordem, o urucum, o alho, a cebola e a cenoura. Mexa a mistura até que ela libere um pouco de líquido. Acrescente o tomate sem pele e sem semente e deixe liberar mais um pouco de líquido.
Acrescente o vinho tinto e mexa mais um pouco. Coloque de volta as costelinhas e vire, para elas ficarem encharcadas com a mistura da panela. Coloque o caldo de galinha e misture. Passe para uma forma refratária, cubra com papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por 2 horas.

Angu:
500 ml de água;
100 g de fubá de milho;

Coloque a água numa panela e deixe ferver. Dissolva o fubá com pouco de água fria e acrescente à água fervendo, batendo vigorosamete uma colher de pau ou batedor de arame. Quando a mistura engrossar, apague o fogo. Reserve.

Obs. Angu mineiro não leva sal nem tempero algum.

Ora-Pro-Nobis:

Folhas de ora pro nobis frescas;
1 colher de azeite com um pouco de caldo de galinha.

Em uma frigideira aquecida, puxe as folhas de ora-pro nobis com o líquido acima e mexa até que elas murchem um pouco. Reserve.

Finalização:
Retire as costelinhas do forno e acrescente as uvas passas.
Em um prato, coloque primeiro o angu. Por cima, coloque as costelinhas e finalize com as folhas de ora pro nobis e o restante do molho da assadeira.

Obs. Uma versão desse prato, foi apresentada no programa "Menu Confiança", com pequenas alteraçoes.